Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009
Em tempos, entre 1502 e 1578, existiu um Pedro Nunes que entenderia perfeitamente a Lei da oferta e da procura. O actual homónimo, Bastonário da Ordem dos Médicos, não a compreende, ou, quiçá, a compreenda bem demais.
De Cais das Colinas a 16 de Dezembro de 2009 às 10:54
Compreende-se o drama do bastonário.
O que é mais importante?
Ter médicos acessíveis a toda a população ou assegurar a empregabilidade de 100% dos médicos?
Eu, enquanto membro da "população", prefiro que haja médicos a mais. Aliás como prefiro que haja advogados a mais, professores a mais, cozinheiros a mais, etc.
Só assim cada um é livre de escolher os profissionais e os estabelecimentos que prefere.
Eu cá, quando não posso escolher, até fico arrepiado...
De
fblourido a 16 de Dezembro de 2009 às 15:57
É que a questão nem sequer se coloca. Muito antes do desemprego, a classe teria que repartir o mercado e baixar os preços. Isso significará, provavelmente, décadas de reajustamentos até a profissão deixar de ser rentável e começarem a existir médicos no desemprego. O que ele não quer é perder poder de compra e que a profissão se banalize a ponto de perder o status quasi divino, o que aliás já vem acontecendo, felizmente.
De Cais das Colinas a 16 de Dezembro de 2009 às 16:28
Também me parece.
Se querem estatuto semi-divino que vão fazer figuração para o Dr. House...
De
fblourido a 16 de Dezembro de 2009 às 17:12
Aliás, a questão torna-se mais hilariante ainda quando pensamos no objecto de uma ordem profissional, que pode ser tudo, menos um sindicato.
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