Sendo esta época, para alguns, uma época de introspecção e projecção do futuro, deixo aqui algo que põe em perspectiva os nossos problemas enquanto espécie e, até, comunidade planetária. Crise, qual crise?! Aquecimento global. Em qual dos globos?! Disse-o este fim-de-semana e repito-o aqui: "Apenas me tranquiliza saber que somos tão inconsequentes."
Feliz Natal, seja como for que o comemorem, e próspero Ano Novo, são os desejos da gerência ao nosso vasto auditório.
Em tempos, entre 1502 e 1578, existiu um Pedro Nunes que entenderia perfeitamente a Lei da oferta e da procura. O actual homónimo, Bastonário da Ordem dos Médicos, não a compreende, ou, quiçá, a compreenda bem demais.
Queres ver leitor que afinal somos todos palhaços ricos? O céu deve estar quase para aterrar nas nossas cabeças. Que País lixado este; é miserável.
Hoje ao fazer a viagem de mota para o escritório 'colou-se-me o Bendix'. Então não é que o santo que regula a temperatura, que não deve ser o S. Pedro porque esse está ocupado com a chuva, se lembrou de mandar vir três singelos grauzinhos para o pessoal curtir. Ui que bom, recomendo. E pensar que daqui para a frente é sempre a aquecer...
Como destruir a sua imagem em uma lição. Se é para se fazer que se faça bem e sem falhas. Parabéns Mário; daqui, um grande bem haja.
Infelizmente ando com pouco tempo mas, para o fim-de-semana, fica esta sugestão de blog a visitar. É de amigos que estão a viver uma aventura de vida. Hasta luego.
Ando um pouco descontente com o meu País, ou com alguns que nele comigo habitam. Neste momento, está a chatear-me esta capacidade única de andarmos sempre cabisbaixos, a queixarmo-nos do nosso fado. Não sei porquê. Já cá ando há tempo suficiente para estar mais que habituado a isso. E estou, porém não deixa de me chatear. Quando iremos olhar para o futuro com aquele brilho no olhar de quem sabe o que quer, como quer, e para onde vai. Porque seremos, eternamente, o Povo que não se revê nas decisões tomadas por quem elegeu, criticando-as sem apresentar, normalmente, alternativas? Decisões normalmente previstas em programas de governo que se submeteram à voz do Povo? Afigura-se-me claro que devemos estar inoculados por um vírus que atingiu concentrações perigosas no organismo do Dr. Medina Carreira, a quem muito devemos, sem dúvida, mas que apresenta sintomas graves do dito agente infeccioso.
Infelizmente, e apesar de saber que somos capazes de coisas fantásticas como gestos de solidariedade de meter inveja a qualquer cruz ou lua vermelha, também somos caracterizados por coisas extremamente negativas, senão vejamos. Caracterizam-nos negativamente, a meu ver, generalizando, e de forma sumária, os seguintes adjectivos: invejosos, mentirosos, corruptos, mesquinhos, preguiçosos, iletrados, nhurros, cansados, doentes, infelizes, ingénuos, deprimidos, histéricos. Tento o exercício oposto, encontrar adjectivos que nos caracterizem positivamente e, com muito mais dificuldade, ocorre-me um número menor, muito menor, de adjectivos, vejamos: solidários, hospitaleiros, desenrascados, sentimentais. Enfim como imaginava, é-me mais difícil. Será culpa do meu léxico? É possível, embora não me pareça provável.
Bom, a minha tese é de que enquanto assim continuarmos, e tudo indica que será, infelizmente, por muito mais tempo, nunca sairemos enquanto Povo e País, da cepa torta. Essa é que é a questão de fundo, é aí que reside a solução para grande parte dos nossos problemas. Não são políticas económicas, fiscais, judiciais, avulsas, ou outras que, per si e artificialmente, resolverão os problemas, os problemas apenas serão resolvidos quando nos decidirmos a tal enquanto Nação, como desígnio nacional. É a mudança de paradigma cultural que nos poderá, alguma vez, retirar deste marasmo. Aludindo ao que escrevi acima é preciso, urgentemente, que aprendamos o que queremos, como o queremos e para onde vamos. Jorge tu é que tinhas razão.
Adenda: Não há teoria sem hipótese e corolário. Alterei a imagem inicialmente publicada que, embora tenha algum interesse, não vem tão o propósito como a que agora figura no inicio da posta, encontrada aqui.
Cumprido mais um sonho de petiz. Tenho o prazer de anunciar aos meus queridos leitores que sou o feliz proprietário de um CASIO DBC-32, em preto clássico (só agora vi que existem as outras cores e confesso que não desgostei de algumas). Sim, é verdade. Sempre quis ter uma daquelas monstruosidades da CASIO com máquina de calcular. Via-os no pulso dos mais velhos e ficava a pensar: "Eh pá, aquilo é muito fixe. Deve dar cá um jeitaço. Imagina cá o je a fazer contas por todo o lado com aquilo. Eh...". Infelizmente, experimentei o modelo mais antigo, que pensava gostar mais, e não me ficava muito bem. Acrescento apenas que esta incrível e peculiar maravilha da técnica tem a não despicienda capacidade de comunicar com o seu utilizador em treze idiomas e, vejam bem, armazenar a alucinante quantidade de vinte e cinco, sim leram bem, vinte e cinco contactos telefónicos. É, com certeza, uma das melhores compras que fiz nos últimos tempos. Valeu a pena a espera, principalmente porque o comprei por tuta-e-meia. Não satisfeitos, e por termos encontrado mais um ponto em comum, no que ao design diz respeito, comprámos o modelo mais antigo prá Mó. Esse então, como não é poliglota e tem falta de magnésio, foi por dois terços de tuta.
Via Jugular.