Sem dúvida. Para os fãs e os que, mais cedo do que tarde, hão-de vir a ser. Long live DMB.
A ser verdade o que é prometido neste "60 Minutes", poderá muito bem acontecer, e era um alívio. Principalmente a REN, que segundo consta, é responsável por uma rede eléctrica envelhecida e inadequada. Deixem já de investir nela s.f.f..
A nossa não é, mas há casos piores. Tema interessante se pensarmos que nos aproximamos de épocas difíceis no que diz respeito ao declínio na produção mundial de petróleo e nas alterações climáticas e seus efeitos secundários, nomeadamente, a escassez de água potável. Ou seja, o menor dos problemas dos nossos filhos será não terem, provavelmente, segurança social. Como calculam, a forma como pensamos a cidade terá que ser completamente alterada em função destes novos desafios que nos são colocados. E iremos vingar, por Toutatis.
Para chamar atenção para esta problemática, criou-se um sítio (www.resilientcity.org), carregado de informação e links para mais informação, que qualquer pessoa, e especialmente os profissionais da área do ordenamento, deverá visitar e aprofundar. Chamo a atenção, particularmente, para a bibliografia em "Resources".
Bom, aqui fica a sugestão e deixo também um pequeno aperitivo sobre o tema: existe um concurso de ideias com prémio. O vídeo abaixo é um trailer de um documentário sobre esta problemática.
Podem ver a versão integral aqui.
Esta posta é a propósito da tragédia que se abateu sobre o território madeirense e quero, antes de mais, escrever que sou solidário com os nossos compatriotas madeirenses, neste momento terrível.
Poderão, à primeira vista, pensar que se trata de um ataque político, à semelhança de outros que, aproveitando-se da situação, o estão a fazer. Nada de mais falso; esta posta trata de factos.
Estava escrito; estava escrito que, à semelhança de outros locais no País, aquela tragédia ocorresse. Quem trabalha na área do Ordenamento do Território, sabe bem que, por vezes a toponímia é importante demais. Já não falo sequer de tornar as áreas de leito de cheia em áreas non aedificandi - áreas de construção condicionada - como manda a Lei da Reserva Ecológica Nacional (REN) que, se não me engano, nunca teve aplicação nos territórios insulares (apenas os novos PDM as vão incluir, com óbvias adaptações). Falo simplesmente, isso sim, de prestar atenção à toponímia. A área mais afectada chama-se Ribeira Brava. Será que isto nunca levantou dúvidas a ninguém? Era mesmo necessário ter a REN aplicada no território para chegarem a conclusões que salvariam vidas, ou bastaria ter bom-senso?
Sem me querer alongar muito mais, culpo, liminarmente, por esta tragédia os responsáveis pelo Ordenamento do Território daquele Governo e, em última análise o seu Presidente que parece querer desenvolvimento (ou será apenas construção?) sem olhar a meios.
Meu caro Sr. Silva, há outra coisa que um Presidente da República não pode fazer: é inventar tempos verbais novos, sem ser por decreto ou, pelo menos, avisar com alguma antecedência os restantes concidadãos. Mas já que assim é, prometo que, sempre que tenha oportunidade, tudo façarei para utilizar a nova gramática implementada por V. Exa..
Porque este é um espaço também da Arte,
e porque dela a Música faz parte,
aqui vos deixo o Duarte.
P.S. - Sou suspeito, mas esta música está boa, mesmo muito boa. Ah, fadista! Comprem o CD novo ao homem, comprem que ele é bom rapaz.
A propósito de um dos santos dias do consumismo, a.k.a. dia de S. Valentim, eis que a Heineken se excede, e muito, e alavanca a candidata ao "Idiota de Ouro" deste ano.
Imagem gentilmente fanada daqui.
Embirro com este senhor deste que o vi pela primeira vez através das magníficas ondas hertzianas. Por norma não costumo ser assim; mesmo tendo más vibrações ácerca de determinada pessoa, faço sempre um esforço por conhecê-la melhor, tentar colocar-me na sua posição, entendê-la e acabo por aceitá-la, mesmo não simpatizando com ela. Com este senhor foi-me impossível. Eu quis compreendê-lo; infelizmente consegui. Causa-me calafrios, tenho medo, muito medo deste personagem. Não me querendo alongar muito, para já, sobre o que acho a propósito do indivíduo, digo apenas que a sua maneira de ser aparenta ser postiça e artificial, me provoca alguma repulsa intelectual e moral e não demonstra coerência alguma, a não ser com a sua própria agenda. Espero que o futuro me contradiga. A propósito ler isto, que demontra bem o quilate do meco.
Vou instituir neste estaminé uma série de postas intituladas de "Idiota" da qual já foi publicada a primeira. Esta séria pretende ser uma justa homenagem à Idiotice humana, por oposição à dos restantes animais, que como sabemos, nalgumas espécies, também têm a capacidade de ser idiotas. Para aqueles que estão neste momento a pensar: "...ah mas nós somos os únicos com capacidade para pensar".... Errado: somos os únicos que têm a capacidade de errar, o que é uma coisa distinta. A estupidez, essa sim, e felizmente, é uma característica unicamente humana; mas essa é outra conversa.
Enfim, idiotas serão, potencialmente, todos os animais, mas aqui apenas destinguiremos os humanos. Mais tarde, talvez anualmente (se o blog perdurar), passaremos em revista a série, e atribuiremos um Idiota de Ouro à pessoa (ou pessoas) mais Idiota desse ano. Obviamente, o galardão apenas será atrbuído após aturada deliberação do juri, constituído pelos autores deste blog.
Apresentada que está a série, quero apresentar-vos os Idiotas de hoje: Eva e Franco Mattes. Estes senhores são responsáveis pela maravilha que vedes abaixo e que poderão aprofundar aqui.
Imagem gentilmente fanada daqui