Eis que o entusiasmo infantil se sobrepõe à devida vergonha e assim se publica a primeira foto original de uma série delas.
Sou o feliz proprietário de uma SLR. Desde que vendi a minha saudosa F90x, que andava zangado com a fotografia. Simplesmente sou incapaz de gostar de tirar fotos com as máquinas point&shoot. NÃO DÁ GOZO! Sou assim. Esperava ansiosamente pela altura em que os astros se posicionassem de tal forma que as reflex digitais com alguma qualidade estivessem a um preço que eu pudesse pagar. Esse seria o preço pelo qual eu vendi a F90x. Assim aconteceu. Passados uns 7 a 8 looongos anos, sou possuidor de uma D90, eheh. Já se compreende então que tenha andado um pouco ausente nos últimos dias, ando a matar saudades. Entretanto, pode ser que por aqui vão aparecendo algumas fotos, se eu achar que têm o mínimo de qualidade para as mostrar a alguém.
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Capítulo I - Princípios Fundamentais
Artigo 1º
(Finalidades)
1. O Partido Social Democrata (PPD/PSD) tem por finalidade a promoção e defesa, de acordo com o Programa do Partido, da democracia política, social, económica e cultural, inspirada nos valores do Estado de Direito e nos princípios e na experiência da Social-Democracia, conducentes à libertação integral do homem.
2. O Partido Social Democrata concorrerá, em liberdade e igualdade com os demais partidos democráticos, dentro do pluralismo ideológico e da observância da Constituição, para a formação e a expressão da vontade política do Povo Português.
3. O Partido prossegue os seus fins com rigorosa e inteira observância das regras democráticas de acção política, repudiando quaisquer processos clandestinos ou violentos e conquista ou conservação do poder.
4. O Partido não tem carácter confessional.
Artigo 2º
(Democraticidade Interna)
A organização e prática do Partido são democráticas, assentando em:
a) Liberdade de discussão e reconhecimento do pluralismo de opiniões dentro dos órgãos próprios do Partido;
b) Eleição, por voto secreto, dos titulares dos órgãos do Partido e participação nos referendos internos;
c) Respeito de todos pelas decisões da maioria, tomadas segundo os presentes Estatutos.
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in ESTATUTOS DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA Aprovados XXVIII Congresso - 17 e 18 de Março de 2006, destaques meus.
Na sequência de uma memorável posta sobre o tema, embora num subgénero distinto, aqui vos deixo mais uma treila desta pérola que é o grandioso clássico de 1987 Deadly Prey. Atenção á grandiosidade do momento perto do minuto 1:30 que nos irrompe pela retiina adentro, sem pedir liceça.
Eis que voltamos a esta série com um candidato de peso, um sério candidato ao título. Provavelmente alguns de vós já conhecerão. Este é um idiota por mérito próprio. Então não é que este menino se lembrou de pedir dinheiro ás pessoas para ir 'dançar' (não tenho a certeza que 'dançar' seja o termo mais apropriado) por esse mundo fora, e elas contribuem? Fantástico. Realmente a parvoíce humana, entre outras coisas, não cessa de me surpreender. Consta até que o menino já faz isto desde 2005. Repito, fantástico. Pois é meus amigos, o sonho é o limite.
Imagens do pálácio imperial Katsura
O que é que o Japoneses têm que nós e, de resto, mais ninguém tem? Um sentido estético fabuloso e, até ver, para mim, imbatível. Confesso, sou apaixonado pela cultura nipónica, o que não significa, obviamente, que goste de alguns aspectos que considero menos positivos e que, potencialmente, existem em todas as culturas. Mas de entre todos os aspectos que venero destaco o seu sentido estético. Milhares de anos de evolução, gerações de meditação, algum isolamento (provavelmente com mais vantagens que desvantagens) levaram àquilo que para mim é a pureza do traço. Não falo de pureza apenas no sentido de minimal, pois eles foram muito além disso. Não sei se conscientemente, se forçados pelos condicionalismos próprios de se ser humano e habitar um Mundo com limitações físicas, os Japoneses criaram aquela que para mim é a mais perfeita relação do Ideal, do Desenho, do Imaginário, com a Natureza. E é exactamente aí que reside a sua maior força. Todo o traço do Desenho nipónico, seja na Arquitectura ou noutra qualquer área, nasce do Homem, em profunda harmonia com Ela. Por vezes, pode até não parecer devido à agressividade na utilização dos materiais, mas até na Arquitectura nipónica contemporânea nos sentimos em harmonia, é um Desenho com o qual o Homem se indentifica visceralmente, penso eu.. Enfim, andava para fazer esta homenagem aos meus ídolos há já algum tempo. Voltarei ao tema, sem dúvida.
NE apartment, Yuji Nakae
Pois, aprendam que eu não duro sempre.
Penso que já aqui escrevi algo com um sentido semelhante mas repito-o: Deficit, asfixia, ruptura ... vão mas é gozar com o Camões, salvo-seja que ele não tem culpa nenhuma. Enquanto houver homens (e mulheres, já agora) assim, este mundo será sempre um lugar onde estarei inquieto.