Sei que não é do agrado de todos (ambos) os autores do Zumba, mas não me contive. Isto é para lá de superlativamente bom; alegria em estado puro e concentrada.
Ó Cais, goza lá com isto se fores capaz.
Adenda: Não consigo editar o tamanho do vídeo e por isso peço desculpa.
Ontem deparei-me com o vídeo que aqui vos deixo. Pareceu-me ter qualidade para ser colocado neste blog. Aliás, antes pelo contrário, não sei é se o blog é digno do vídeo. Acho que sim.
Fica também aqui o sítio onde podem ir ouvir o segundo do Yann e muitos outros.
... e o repórter estava lá.
Foi inesquecível, como seria espectável. Valeu a pena fazer quase 1000 quilómetros para estar com a querida família e, ainda assim, ver este titan?; Sim, sem dúvida.
Não me alongarei sobre a performance da banda e do seu líder porque isso seria o mesmo que falar sobre o pôr-do-sol e classificá-lo como bom, lindo, espectacular. Simplesmente não é possível descrever um magnifico pôr-do-sol; é necessário vê-lo, estar lá. Consta que este ancião de 84 anos, que carrega a força anímica que muitos teenagers gostariam, ou deveriam, ter, já não passava por terras lusas há 12 anos. A ser verdade poderá ter sido a última vez que o vimos pois, infelizmente, os titans também morrem. Isso, em conjunto com outros detalhes, levantou-me sérias dúvidas quanto à utilidade da realização deste evento naquele local. Em primeiro lugar o óbvio: será que áquela localização terá ido o maior número de pessoas possível para um concerto deste calibre? Não, claro que não. Percebo a tentativa de descentralizar os grandes eventos e promover as regiões interiores mas aqui também é importante realçar que, muito provavelmente, se trata da sua última tornée europeia e, muito certamente, a última a passar por Portugal desta referência da música mundial e, fazendo assim as coisas limitou-se o acesso a este evento ao maior número. Em segundo lugar, tenho muitas dúvidas que, da forma como foi feita a promoção do evento, se tenha promovido realmente a região. Penso, daquilo que vi, que a maioria das pessoas se limitaram a ir ver o concerto de Mr. B. B. King, chegaram à hora precisa, e se foram no final. Apenas hoje soube que existiam outras actividades, barraquinhas com produtos regionais, vinho do porto, etc. que, sinceramente, me passaram completamente despercebidas no meio da multidão e das quais só tive conhecimento hoje pelos jornais. Depois, nitidamente, a organização subestimou a capacidade de atracção deste músico. Ouvi nas notícias da TV um responsável da organização dizer algo do género: "...venham que temos espaço para todos, estacionamento na zona industrial, comida que chegue..." Eu digo-vos, só consegui beber uma cervejinha depois do concerto, enquanto esperava que os milhares de automóveis se fizessem à sinuosa estrada que dá acesso a Sabrosa, e ainda bem que levei uma sandes extra da mealhada. Homem prevenido... Penso que o concerto terminou por volta da meia-noite e meia, saí de lá por volta das duas da manhã com trânsito compacto. O estacionamento fez-se onde era possível, nomeadamente, depois de encher por completo todos os arruamentos de Sabrosa, incluindo da respectiva zona industrial, fez-se dizia, na estrada ao longo de alguns quilómetros. E não, não estavam lá as 20.000 pessoas estimadas pela organização; diria que esteve mais próximo das 30.000. Para terminar em beleza, ao sairem do concerto, as pessoas abandonaram Sabrosa ao som de um bombardeamento cerrado, pois a organização lembrou-se de fazer uma largada de fogo de artificio, tardia, mesmo junto à rua que dava acesso à zona industrial. Escusado será dizer que terá havido muita gente que ia cuspindo o coração quando rebentou o primeiro petardo. O repórter estava lá e viu.
Existe em Portugal, a partir de ontem, um parque chamado B. B. King. E ainda bem.
...porque, ou muito me engano, ou estes senhores vão longe. Ainda há esperança para o rock'n'roll; vejam isto. Será que ainda vão a tempo de irem Meco?
(via)
Sem dúvida. Para os fãs e os que, mais cedo do que tarde, hão-de vir a ser. Long live DMB.
Este é que devia ter sido o meu post inaugural.