Terça-feira, 26.01.10

Acertadas e muito preocupantes conclusões.



publicado por fblourido às 17:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 15.12.09

Em tempos, entre 1502 e 1578, existiu um Pedro Nunes que entenderia perfeitamente a Lei da oferta e da procura. O actual homónimo, Bastonário da Ordem dos Médicos, não a compreende, ou, quiçá, a compreenda bem demais.

 




publicado por fblourido às 17:26 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Queres ver leitor que afinal somos todos palhaços ricos? O céu deve estar quase para aterrar nas nossas cabeças. Que País lixado este; é miserável.

 



publicado por fblourido às 14:22 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Segunda-feira, 14.12.09

 

 

Como destruir a sua imagem em uma lição. Se é para se fazer que se faça bem e sem falhas. Parabéns Mário; daqui, um grande bem haja.



publicado por fblourido às 18:04 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Quarta-feira, 02.12.09

 

Ando um pouco descontente com o meu País, ou com alguns que nele comigo habitam. Neste momento, está a chatear-me esta capacidade única de andarmos sempre cabisbaixos, a queixarmo-nos do nosso fado. Não sei porquê. Já cá ando há tempo suficiente para estar mais que habituado a isso. E estou, porém não deixa de me chatear. Quando iremos olhar para o futuro com aquele brilho no olhar de quem sabe o que quer, como quer, e para onde vai. Porque seremos, eternamente, o Povo que não se revê nas decisões tomadas por quem elegeu, criticando-as sem apresentar, normalmente, alternativas? Decisões normalmente previstas em programas de governo que se submeteram à voz do Povo? Afigura-se-me claro que devemos estar inoculados por um vírus que atingiu concentrações perigosas no organismo do Dr. Medina Carreira, a quem muito devemos, sem dúvida, mas que apresenta sintomas graves do dito agente infeccioso.
Infelizmente, e apesar de saber que somos capazes de coisas fantásticas como gestos de solidariedade de meter inveja a qualquer cruz ou lua vermelha, também somos caracterizados por coisas extremamente negativas, senão vejamos. Caracterizam-nos negativamente, a meu ver, generalizando, e de forma sumária, os seguintes adjectivos: invejosos, mentirosos, corruptos, mesquinhos, preguiçosos, iletrados, nhurros, cansados, doentes, infelizes, ingénuos, deprimidos, histéricos. Tento o exercício oposto, encontrar adjectivos que nos caracterizem positivamente e, com muito mais dificuldade, ocorre-me um número menor, muito menor, de adjectivos, vejamos: solidários, hospitaleiros, desenrascados, sentimentais. Enfim como imaginava, é-me mais difícil. Será culpa do meu léxico? É possível, embora não me pareça provável.
Bom, a minha tese é de que enquanto assim continuarmos, e tudo indica que será, infelizmente, por muito mais tempo, nunca sairemos enquanto Povo e País, da cepa torta. Essa é que é a questão de fundo, é aí que reside a solução para grande parte dos nossos problemas. Não são políticas económicas, fiscais, judiciais, avulsas, ou outras que, per si e artificialmente, resolverão os problemas, os problemas apenas serão resolvidos quando nos decidirmos a tal enquanto Nação, como desígnio nacional. É a mudança de paradigma cultural que nos poderá, alguma vez, retirar deste marasmo. Aludindo ao que escrevi acima é preciso, urgentemente, que aprendamos o que queremos, como o queremos e para onde vamos. Jorge tu é que tinhas razão.

 

Adenda: Não há teoria sem hipótese e corolário. Alterei a imagem inicialmente publicada que, embora tenha algum interesse, não vem tão o propósito como a que agora figura no inicio da posta, encontrada aqui.



publicado por fblourido às 14:48 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Segunda-feira, 02.11.09

 

 

"- Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam reis e soberanos filósofos genuínos e capazes, e se dê esta coalescência do poder político com a filosofia, enquanto as numerosas naturezas que actualmente seguem um destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o género humano (...)"


"- Além disso, é preciso ainda examinar o seguinte, se se quiser distinguir uma natureza filosófica da que não é.

- Examinar o quê?

- Que não tenha, sem que tu o saibas, qualquer baixeza; porquanto a mesquinhez é o que há de mais contrário a uma alma que pretende alcançar sempre a totalidade e a universalidade do divino e do humano.", excertos do diálogo entre Sócrates e Gláucon in "A República" de Platão.


Pois bem, acreditas tu, caro leitor, que este diálogo aconteceu por volta de 420 a.c., ou seja, há, sensivelmente, 2430 anos? Que parte é que eu perdi, que não sei o que aconteceu entretanto, pois volvidas essas duas dúzias de séculos, tudo permanece igual, exctamente igual, neste particular? Não aprendemos nada porquê? Que dizes?

 



publicado por fblourido às 10:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 30.10.09

O dr. Pedro Santana Lopes escreveu, no domingo, no seu blogue, posteriormente às eleições autárquicas, o seguinte:


"Será possivel?

Mais um facto inconcebível e que só se aceita ser verdadeiro porque testemunhado por várias pessoas e depois publicado sem desmentido: o Director de Inforrmação da RTP terá ido cear, juntamente com António Costa e a sua equipa, quando foram celebrar a vitória em Lisboa!...

Exactamente, leram bem. O Director da Informação do canal televisivo cujas sondagens deram 12 pontos, três dias antes, e dez pontos, quando encerraram as urnas...

Quero sublinhar que sempre considerei José Alberto Carvalho uma pessoa educada e simpática. Mas esta situação não tem a ver com nada disso. É demasiado grave.

Será que também não tem consequências? Tudo isto é admissivel?".


Na quinta-feira:


"Rectificação

O José Alberto Carvalho teve ocasião de me esclarecer que não foi festejar nada com António Costa na noite das eleições Autárquicas. Estiveram no mesmo sítio, mas por acaso. A hora era tardia e era o único sítio aberto.

Critiquei, com base em testemunhos de pessoas que o viram lá e, também, depois de uma notícia de um diário, com a mesma história. Mas fico muito contente por não ser essa a verdade, mas sim, a de um encontro casual.

Tal como escrevi, no mesmo texto, sempre tive consideração e simpatia pelo actual Director de Informação da RTP. E fico contente por ele não fazer parte das pessoas que esquecem os seus deveres deontológicos."


Terão havido pessoas, nomeadamente, este que se subscreve que, sentindo-se incomodadas com a injustiça feita ao visado pelas declarações do dr. Pedro Santana Lopes, comentaram o post nos seguintes termos (a título de exemplo):


"Francisco Barrocas Lourido disse...

Desculpar-me-á mas o que não é admissível é o senhor acusar primeiro e, só depois, porque o visado se deu ao trabalho de o esclarecer - coisa que, por acaso, não era obrigado - é que o senhor se inteira devidamente do assunto. Caro Dr., primeiro pergunta-se a quem de direito e depois acusa-se, se for esse o caso. Se a pessoa lhe merecia essa consideração era ligar-lhe. Mais, uma acusação pública errónea só se rectifica com um pedido de desculpas público, pelo menos, pela mesma via. Ficou-lhe mal. "Será que também não tem consequências? Tudo isto é admissivel?""


A resposta do dr. Pedro Santana Lopes, a este e outros comentários, não se fez esperar, sob a forma de outro post, esclarecedor:


"Sem comentar

Eu não fiz, nem faço, nenhum comentário aos factos, à prudência, à sensatez do que me foi transmitido pelo José Alberto Carvalho. Limitei - me a transmitir a sua versão e a dizer que acredito no que me disse.

Se fosse como transmitiram pessoas que lá estavam , seria censurável. A liberdade é muito bonita, mas, por exemplo, os Juízes também não confraternizam, em dia de julgamento, com as partes. Como os Professores, antes de um teste escrito, não almoçam com os alunos. Entre outros exemplos, só para quem não entende as exigências do bom senso."


Pedido de desculpas, expresso e público, como seria digno de uma pessoa com princípios: 'vistezio', como se diz na minha terra. Mantenho o que tenho dito amiúde, este senhor não era opção, alíás, nunca o foi.



publicado por fblourido às 16:15 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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