Sexta-feira, 14.05.10

 

Bem sei que não existiam caixotes do lixo disponíveis em número suficiente, mas custava alguma coisa carregarem as bandeirinhas e os missais para casa como 'recuerdo'? E onde está o Corpo Nacional de Escutas a ajudar os senhores da câmara a limpar? Já dava para um nó no lenço. Enfim, parece que a partir de amanhã, e até à próxima visita Papal, voltamos a ser um Estado laico, se nós quisermos.



publicado por fblourido às 14:47 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Quinta-feira, 08.10.09

Pois é, preferia que este segundo post fosse sobre outra coisa que não política. Assim não aconteceu.

Quem me conhece sabe que acima de tudo gosto de ser justo e imparcial em questões de ética e moral, por muito que isso me possa custar, e sabe também que as palavras seguintes não me serão fáceis de escrever, mas estou como o outro: "sou forçado".

Algo vai mal na Democracia de um país quando os candidatos, a qualquer tipo de eleições, necessitam recorrer a estratagemas dúbios ou desonestos para amealhar votos.  Tudo parece "normal" falando de outros políticos, mas quando falamos de Elisa Ferreira ou António Costa, pelo menos no meu caso, não me ocorreria associá-los a tal.

Falo do descuido (prefiro pensar que foi um descuido) de António Costa em oferecer as bicicletas aos militantes que com ele percorreram a nova ciclovia junto ao Tejo. Por muito bem intencionado que possa ter sido António Costa (concerteza estaria preocupado com a saúde dos seus apoiantes) não pode, acima de tudo, dar este tipo de exemplo e, para além disso, pretexto para repreensões ou chamadas de atenção por parte dos seus opositores. Ou seja, basicamente, perde-se a razão quando se considera um candidato opositor populista e depois se desata a oferecer bicicletas aos eleitores.

Já relativamente a Elisa Ferreira, não me surpreende tanto a inabilidade para fazer campanha, mas continua-me a surpreender o populismo, que não deve ser a marca, na minha opinião, do PS. Não se pode fazer campanha à câmara da segunda maior cidade do País e ter como uma das principais propostas oferecer tripas aos visitantes. Não se pode ir fazer campanha para o bairro do Aleixo e dizer que aquelas pessoas estão ali bem, aproveitando-se do facto de elas próprias poderem pensar que sim, porque simplesmente não estão e não irão estar enquanto permanecerem guetizadas e estigmatizadas. Não se pode ter apoiantes que dizem para as câmaras de televisão, como que falando em nosso nome, que o dinheiro de actividades que promovem a cidade por esse mundo fora devia, alternativamente, ser dado aos pobres; visão míope de quem não sabe o que é a concorrência que existe entre as principais cidades do mundo, nos dias que correm, para quem as palavras marketing urbano não têm qualquer significado.

Não me revejo neste tipo de campanha e espero que não repitam s.f.f.. Obrigado.



publicado por fblourido às 10:06 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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